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SUPER TRANSMISSOR DE FM


CARACTERÍSTICAS:

· Tensão de alimentação: 12 a 15 Volts (bateria ou fonte)

· Corrente exigida: 1
,5 ampères

· Freqüência de operação: 88 a 108 MHz

· Potência de saída: 2 a 5 watts

· Modulação: por varicap ajustável

· Tensão mínima de modulação: 1 Vpp


· Tipo de saída de RF: Push Pull Classe C


COMO FUNCIONA

Conhecer o princípio de funcionamento de um transmissor é importante para poder descobrir eventuais problemas de montagem e também obter o melhor desempenho (alcance). Assim, analisaremos este funcionamento a partir do diagrama de blocos mostrado na figura 1.

O primeiro bloco consiste num oscilador em que a bobina L, em conjunto com CV determina a frequência de operação. Em paralelo com o circuito sintonizado, temos um diodo varicap cuja finalidade é fazer a modulação

















O diodo varicap ou de capaci-tância variável varia sua capaci-tância com um sinal de áudio externo e com isso modula em freqüência o sinal gerado por este oscilador. Para obtermos uma modulação correta, a tensão sobre o diodo varicap, de acordo com a intensidade do sinal de áudio é ajustada pelo trimpot P1.

Desta forma, obtemos na saída desta etapa sinais de alta freqüência modulados em freqüência (FM) que podem ser levados à etapa seguinte para amplificação. Esta etapa tem por base o transistor Q2. O sinal da etapa osciladora chega até a base deste transistor através da bobina L2.


Com a amplificação dada por este transistor, o sinal já adquire uma intensidade suficiente para excitar a etapa final de potência que utiliza dois transistores 2N3866 ligados em contra-fase (push-pull). Nesta configuração estes transistores são excitados alternadamente, cada um com um semiciclo do sinal de alta frequência.

Os sinais são levados às suas bases através de dois setores do enrolamento de L4, de modo a se obter uma inversão de fase. Assim, nos semiciclos positivos, a base de Q3 é polarizada de modo a ocorrer sua condução, enquanto Q4 permanece no corte.

No semiciclo seguinte, é a base de Q4 que é polarizada de modo a ocorrer a condução, permanecendo Q3 no corte.

Com a amplificação do sinal total, metade por cada transistor, o recuperamos em sua forma completa na bobina L5 que está ligada aos coletores dos dois transistores.

Veja que neste tipo de circuito os transistores são polarizados de modo a se manterem cortados (sem conduzir) até o momento que recebem o sinal. Dessa forma, não há um gasto de energia nem de calor que limita a potência do transistor e ocorre quando um transistor deve permanecer constantemente polarizado conduzindo a corrente, para amplificar os dois semiciclos de um sinal.

Esta modalidade de operação é denominada «classe C» e permite obter é maior rendimento de um transistor como amplificador.

O sinal obtido sobre a bobina L5 transfere-se para a bobina L6 e dela para a, antena. Este sinal passa por CV4 que permite ajustar o acoplamento do transmissor com a antena e assim obter o maior rendimento possível para o transmissor.

A alimentação vem de uma fonte de 12 V que precisa ter boa filtragem e fios de conexão ao transmissor bem curtos, para que não ocorram roncos.

Recomenda-se que tanto o transmissor como a fonte sejam montados em caixas de metal separadas para minimizar este problema.

Ocorre neste caso que um componente de 60 Hz da rede de energia elétrica mal filtrada pela fonte modula o sinal do oscilador, aparecendo então na forma de ronco quando captado pelo receptor.

Um choque de RF (XRF2) a uma filtragem adicional no receptor por meio de um eletrolítico e um capacitor cerâmico (C9 e C10) ajudam a eliminar este problema, ou pelo menos reduzí-lo a níveis aceitáveis.


Na figura 2, temos uma sugestão de fonte de alimentação que pode ser usada com este transmissor.









Para os leitores que puderem ou desejarem uma transmissão livre de roncos, uma sugestão é a utilização de uma bateria de moto ou de carro.

Veja que a fonte empregada não é estabilizada, mas esta característica não é tão importante num transmissor semelhante ao que propomos.

MONTAGEM

O diagrama completo do transmissor, não incluindo a fonte de alimentação, é mostrado na figura 3.




Os componentes do transmissor são montados numa placa de circuito impresso com a disposição mostrada na figura 4.





























Observamos que em transmissores de alta freqüência, semelhantes a este, a disposição dos componentes é importante e as trilhas de interligações devem ser curtas para que não ocorram instabilidades ou mesmo problemas de ajustes.

Os transistores Q1 e Q2 podem ser tanto os BD135 como os 2N2218. O leitor deve tomar cuidado com sua ligação, pois eles possuem disposição de terminais diferentes.

Na verdade os 2N2218 são mais apropriados para a função, se bem
que os BD135 possam encontrados com maior facilidade.

Os transistores 2N3866 devem ser dotados de radiadores de calor do tipo de encaixe. Em operação, estes transistores devem aquecer devendo por isso haver um modo do calor desenvolvido ser transferido para o meio-ambiente.








As bobinas são enroladas em fôrmas de plástico que podem ser aproveita-das de transfor-madores de FI (freqüência intermediária) de velhos rádios ou televisores abandonados.


Em muitos ferros-velhos, oficinas o outros locais podem ser encontradas placas de televisores quebrados que contêm bobinas deste tipo. Essas bobinas podem ser aproveitadas.

Retire os transformadores das placas, dessoldando-os com cuidado, abra-os e desenrole as bobinas existentes, enrolando as novas com as especificações de nossa lista de materiais.

O fio esmaltado também pode ser obtido de componentes fora de uso ou aproveitados dessas placas, tais como choques, outras bobinas e transformadores, desde que não se apresentem enegrecidos, o que é sinal de que estão com o isolamento danificado (queimado).

Os trimmers podem ser do tipo plástico ou de base de porcelana com valores máximos entre 20 e 50 pF.

Os resistores são, em sua maioria, de 1/8 W de dissipação, mas existem alguns que devem ser um pouco maiores, pois tendem a aquecer quando o transmissor estiver em funcionamento. Esses resistores tem suas dissipações mínimas indicadas na lista de materiais.

Para o diodo D1 pode ser usado qualquer varicap comum, eventualmente aproveitado de um seletor de canais de TV. Eventualmente, conforme as características do diodo, se não for o original, pode ser necessário um sinal um pouco mais forte para ser obtida a modulação total, ou ainda pode ser necessário um ajuste um pouco mais crítico de P1.

Os capacitores são todos cerâmicos exceto o de 1000 mf que é um eletrolítico para 25 V ou mais. A fonte de alimentação também emprega capacitores eletrolíticos.

No caso dos capacitores é muito importante que o montador observe os valores, pois confusões de nF com pF, ou ainda com os códigos usados em capacitores cerâmicos são a principal causa de não funcionamento deste tipo de aparelho.

Para a fonte de alimentação, o transformador tem enrolamento primário de 110 V ou 220 V, conforme a tensão da rede, de energia e secundário de 9 + 9 V com pelo menos 1,5 A de corrente. Os diodos são do tipo 1N4002 ou equivalentes e o capacitor eletrolítico de 2 200 uF deve ter uma tensão de trabalho de pelo menos 16 V. Será importante montar a fonte e o transmissor em caixas de metal separadas ou então numa caixa única que tenha uma divisão metálica que separe estes dois setores de modo a evitar a produção de roncos. Para caixas separadas, estas devem ter os pólos negativos ligados a sua estrutura (0 V) de modo a servirem de blindagem.

Para a entrada de modulação use um jaque RCA e para a saída de antena, um conector fêmea de cabo coaxial de 75W.

Confira cuidadosamente a montagem antes de ligar e provar o transmissor.


PROVA E USO

Ligue o transmissor na fonte de alimentação e nas proximidades sintonize um receptor de FM em freqüência livre. Como antena para o transmissor use um pedaço de fio rígido comum de uns 20 cm de comprimento.

Uma outra forma de executar o ajuste consiste em fazer um «Anel de Hertz» com 4 espiras de fio comum e uma lâmpada de lanterna de 6 Volts, verifique a figura 6.

Este anel será colocado de modo a ficar alinhado com as bobinas L5 e L6 da saída de sinal do transmissor.

Ajuste inicialmente CV1 para que o sinal seja captado no receptor, ou seja, para ter a freqüência de operação do transmissor.

O ajuste de CV1 pode ser acompanhado do ajuste do núcleo da bobina correspondente e em ambos os casos não deve ser usada ferramenta de metal, mas sim uma chavinha de plástico ou madeira, normalmente um empregada neste tipo de operação e que pode ser adquirida nas casas especializadas.

Depois, ajuste CV2 e CV3 de modo a obter máxima intensidade de sinal na saída, ou seja, o máximo brilho da lâmpada ligada ao anel.

Com este ajuste, ligue na entrada do transmissor uma fonte de sinal de áudio, como por exemplo, a saída de um pré-amplificador, de um mixer ou mesmo um microfone comum de bom rendimento. Com fontes de sinal, ajustando P, deve ser conseguido um ponto em que o som tenha boa reprodução no receptor sem distorções.












Feito isso, o aparelho estará pronto para uso e pode ser usada uma antena externa. Com a antena externa, ajuste CV4 para obter máximo rendimento, agora usando um medidor de intensidade de campo ou mesmo um receptor comum como referência.


POTÊNCIA E ALCANCE

A idéia de que quanto maior for a potência de um transmissor maior será o seu alcance, já foi analisada em alguns artigos desta série de projetos, sugerimos que os leitores os consultem. No entanto, voltamos a insistir que isso não é verdade.

O alcance de um transmissor depende de diversos fatores além de sua potência, como por exempio, a qualidade da antena, a existência de obstáculos para a propagação do sinal, as condições de propagação para os sinais daquela freqüência em que o aparelho opera, além de outros.

No caso de transmissores de FM, considerando apenas as condições locais, o que se tem não é realmente uma proporção direta entre o alcance e a potência.

Em princípio, podemos dizer que para dobrar o alcance de um transmissor, na realidade é preciso quadruplicar sua potência.

Isso ocorre porque a intensidade do sinal que chega a um local, onde está o receptor com sua antena é inversamente proporcional ao quadrado da distancia que os separa. Assim, um receptor recebe um sinal 9 vezes mais fraco quando o afastamos a uma distância três vezes maior do transmissor, pois 32 (3 elevado ao quadrado, ou seja, 3 x 3) é nove.

Isso significa que nem sempre compensa investir em potências mais elevadas para obtenção de maior alcance, quando podemos obter os mesmos efeitos simplesmente concentrando os sinais por meio de uma antena apropriada.


PIRATARIA NO AR, CUIDADO!

A operação de transmissores de rádio ou de qualquer outro tipo de aparelho sem a permissão legal consiste em uma infração grave, Se for localizada uma transmissão considerada clandestina ou «pirata», o equipamento é aprendido e o proprietário deve responder a um processo.

Mesmo considerando brincadeira, uma vez que muitos leitores gostariam de ser DJ (disc Jokeys), transmitir em FM com potência elevada sem permissão é uma infração grave que deve ser considerada. Quando publicamos diagramas de transmissores de FM, como ocorre neste livro, alertamos para o fato de que se tratam de projetos experimentais que de modo algum devem ser colocados «no ar», caracterizando uma rádio clandestina.

Assim, os transmissores devam ser operados com restrições respeitando a lei. O que significa isto?

Isto significa que estes transmissores devem ser colocados no ar em condições de alcance limitado de tal forma que não venham a causar qualquer tipo de interferência nos serviços regulares de radiodifusão ou de telecomunicações de outras faixas de freqüências.

Assim, para um morador urbano isso significa a eliminação da antena para que os sinais não ultrapassem alguns metros ou no máximo algumas dezenas de metros, pois mais que isto poderia perturbar a recepção de sinais pelos vizinhos.

Para um morador rural ou em condições da operação em regiões desabitadas, podemos ir um pouco além e até usar uma antena externa, mas não com potência muito alta. Os sinais, que neste caso, poderiam alcançar quilômetros, numa região nestas condições dificilmente poderiam afetar a recepçãp de outras pessoas, causando problemas. O importante no caso é não interferir ou caracterizar a operação de uma emissora clandestina.


LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
Q1,
Q2 - 2N2218 ou BD135 - transistores de NPN de média potência de RF ou áudio (ver texto).
Q3, Q4 - 2N3866 - transistores de RF de média potência.
D1 - BB809 ou BB909 - diodo varicap.

Resistores: (1/8 W, 5% ou conforme indicação)
R1 - 6,8 k
R2 - 4,7 k
R3 - 47 x 1/2 W

R4
- 10 k
R5
- 3,9 k
R6 - 22 x 1/2 W
R7 - 470

R8 -
22 x 1 W
P1 -
47 k

Capacitores:
C1 - 10 nF - cerâmico
C2 - 10 pF - cerâmico
C3 - 6,8 pF ou 5,6 pF - cerâmico
C4 - 120 pF ou 150 pF - cerâmico
C5 - 1 nF - cerâmico
C6 - 47 nF - cerâmico
C7 - 100 nF ou 120 nF
C8 - 1 nF ou 1,2 nF - cerâmico

C9
- 100 nF ou 120 nF - cerâmico
C10 - 1 000 mF ou 1500 uF x 16 V - eletrolítico
CV1 a CV
4 - trimmers de 2-20 pF a 5-50 pF.

Diversos: XRF1, XRF2 - 100 mH a 220 mH - microchoques comuns
L1, L3 - 5 espiras de fio 22
(*)
L2
- 4 espiras de fio 22 (*)
L4
- 4 espiras de fio 22 com tomada central (*)
L5 - 6 espiras de fio 22 com tomada central (*)
L6 - 6 espiras de fio 22 (*)
(*) Todas as bobinas são enroladas em formas de 0,5 cm com núcleo ajustável, sendo L1/L2 na mesma fôrma; L3/L4 na mesma fôrma e
L5/L6 na mesma fôrma
J1 - jaque de microfone ou tipo RCA
J2 - Tomada de cabo coaxial fêmea
Placa de circuito impresso, caixa para montagem, material para a fonte de alimentação, fios, solda, etc.












Potente transmissor de FM


Este transmissor tem um excelente alcance dada a potência de emissão, já que a alimentação pode ser feitas com tensões de 25 e 36 V. O autor recomenda a utilização de 4 baterias de 9V, mas como o consumo de corrente é elevado, sua durabilidade não será das maiores, devendo ser empregada fonte ou outra forma de alimentação.

O alcance previsto em tempo aberto é de 2 km e a antena é do tipo telescópico com 1 m de comprimento. A modulação pode vir de qualquer amplificador de áudio.

A bobina L1 consiste em 4 voltas de fios comum com tomada central para antena e diâmetro de 1 cm, sem núcleo. O resistor R3 deve ser de 5 W e todos os capacitores cerâmicos. O transistor é montado num bom radiador de calor, e o trimmer pode ser de 2-20 ou 3-30 pF comum, para ajuste da freqüência de operação.

Transmissor de FM para 10 Km




Este potente transmissor de FM utiliza um transistor de especial do tipo de 2N6084 que fornece uma excelente potencia na faixa de FM.
O manuseio do transmissor exige algum cuidado, e tanto R3 como R4 são de 10º x 2W mas não de fio, pois não devem ser indutivos.
Todos os capacitores são cerâmicos e os demais resistores são de 1/8W.
XRF1 é formado por 200 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite de 1 cm de diâmetro com 2 cm de comprimento.
L1 consta de 2 espiras de fio 14 com diâmetro de 1 cm sem núcleo.O ajuste é feito com antena.
Não ligue o aparelho sem antena bem dimensionada, pois ao contrario, pode ocorrer a queima de transistor, Aperte L1 até conseguir a freqüência desejada e depois ajuste os trimmers para obter maior alcance. A modulação pode vir de qualquer fonte externa.
O transistor a fonte, deve ser dotado de um bom radiador de calor.


Transmissor de FM para 4 km







Este transmissor mostrado na fig. 1, tem excelente alcance dada a utilização do transistor 2N3866. Observe no entanto, as restrições legais quanto a sua utilização com antena externa. XRF1 e XRF2 são do tipo microchoque mas podem ser fabricados enrolando-se em bastão de ferrite de 0,5 cm de diâmetro, 200 espiras de fio 28 AWG ( o comprimento não é importante). XRF3 a XRF6 são de 22 uH miniatura e na sua falta podemos enrolar 15 espiras de fio 32 em, carretéis de velhas Fl de rádios transistorizados.
L1 é formada por 2 + 3 espiras de fio 18 em forma de 0,8 cm de diâmetro sem núcleo; L2 é formada por 5 espiras de fio 18 em forma de 1 cm de diâmetro sem núcleo e L3 por 4 espiras de fio 18 em forma de 0,6 cm de diâmetro sem núcleo.


CV1 ajusta a freqüência. Os demais trimmers ajustam o acoplamento da antena para maior potência. Q2 deve ser montado em radiador de calor. O transmissor deve ser montado em caixa de alumínio e aterrado de modo a se evitar a captação de zumbidos.
Todos os capacitores são cerâmicos exceto C1 que é eletrolítico para 16 V ou mais.
A fonte de alimentação é mostrada na figura 2 tendo um transformador de 12 + 12 V 1 A.
O circuito integrado regulador da tensão deve ser dotado de radiador de calor.
Na falta de choque de 1 uH no filtro pode ser aproveitado o enrolamento de 12 V x 500 mA de um pequeno transformador de alimentação nessa função .
De preferência a caixa da fonte deve ser separada e alimentação feita com fio curto e até mesma blindado para se evitar problemas de roncos.
A antena pode ser plano terra ou dipolo para maior alcance.

Super fonte para transmissor de FM




Descrevemos um circuito de uma excelente fonte de alimentação para transmissores de FM, com uma saída de 18,2 V com corrente máxima de aproximadamente 2 A, o suficiente para alimentar transmissores de até alguns Watts sem problema.A filtragem é excelente assim como a sua estabilidade. O clube Mega Tron, não recomenda alterações no circuito, já que não funcionou bem com 4 transistores de potências diferentes.
Os capacitores C1 e C2 desacoplam o primário do secundário, eliminando interferências que venham da rede elétrica. O choque de filtro é secundário de um transformador de 6V x 500mA.
As carcaças dos transformadores devem ser aterradas. Em caso de dificuldade de se obter um capacitor de 10 000 uF utiliza-se em paralelo dois de 4 700 uF. A montagem, de preferência deve ser feita em placa de fibra de vidro. O choque de filtro, os capacitores C4 e C5 e o resistor R5 não devem ser montados na mesma placa.


Rádio corsário de transmissão de FM




Eis um potente transmissor de FM com etapa de saída Push-Pull, usando transistores comuns e que fornece uma saída de aproximadamente 5 W.
Os transistores usados são próprios para RF, de modo que, num lote podem ocorrer os que se negam a oscilar, caso em que deve ser feita a troca.
O circuito é alimentado por fonte de 12 V com pelo menos 2 A.
L1 consta de 3 + 3 espiras de fio 22 com diâmetro de 1 cm sem núcleo e L2 é formada por 2 ou 3 espiras do mesmo fio sobre L1.
Os choques JAF1 e JAF2 são formandos por 10 espiras de fio 28 num bastão de ferrite de aproximadamente 3 mm de diâmetro. A bobina tanque de saída é formada por 10 de fio 22 em forma de 8 mm de diâmetro sem núcleo.
Os trimmers CV1 e CV2 devem ajustados para máxima potência de saída e são de 3-30 pF. L4 é formada por 3 espiras de fio 22 em forma de 8mm sem núcleo.
CV3 é o trimmers de ajuste de de acoplamento da antena e deve ser de 3-30 pF.
Seu ajuste é feito com antena escolhida conectada a saída de modo a haver o Maximo de rendimento.
A modulação é feita por varicap e a fixação de freqüência de operação por meio de P1.
A entrada de áudio é feita via etapa de pré-amplificação com um transistor BC549 ou equivalente.
O potenciômetro de 2,2 Mº ajusta o nível de modulação.
Os transistores BD135 devem ser montados em radiadores de calor e os capacitores das etapas de RF são todos cerâmicos. Lembramos que a operação deste tipo de aparelho está sujeita a regras estabelecidas por lei, e que o autor e a revista, não se responsabilizam por seu uso indevido.
O autor também recomenda o uso de uma antena plano-terra para maior rendimento e de um potenciômetro multi-voltas para P1 para uma sintonia melhor.

Indicador de telefone ocupado



Este circuito serve para indicar que um telefone está ocupado. Se você tem vários aparelhos em sua casa e não quer incomodar alguém que estiver na extensão, este circuito acende o LED quando alguém tirar um telefone do gancho. Não se sabe quantos circuitos poderão ser usados.

Monitor de linha telefônica




Este aparelho indica se uma linha telefônica com extensão está ou não sendo ocupada. Simples de montar e com poucos componentes ele se baseia num opto-isolador.
A monitoração é feita por dois LEDs. O LED, deve ser verde servindo para indicar que a linha se encontra livre, enquanto que o LED ² deve ser vermelho, servindo para indicar que a linha se encontra ocupada. A função do diodo zener DZ, é permitir a passagem da corrente pelo circuito somente quando a tensão estiver acima de 36 V, o que ocorre quando o fone estiver no gancho. A alimentação do circuito pode ser feita com tensões de 6 a 12 V, e o consumo típico da unidade é de 30 mA.
Opto-isoladores equivalentes como o 2N25 podem ser experimentados neste circuito com eventual alteração no valor de R

Linha telefônica privada



Este circuito permite a comunicação por linha telefônica comum usando aparelhos convencionais com um cabo de até 4 km de comprimento. Trata-se de um sistema ideal para a comunicação entre sítios ou ainda instalações industriais ou comercias com ponto afastados que precisem de contatos telefônicos internos.
É claro que também podemos usar esse sistema no lar como uma linha privada interligando dois pontos.
Outra aplicação é como automatizador de LP, caso em que o usuário deve alugar um par de fios de concessionária telefônica local. O circuito baseia-se em componentes comuns e de fácil obtenção.
O transformador tem dois enrolamentos secundários, um de 24 V e outro de 50 V.com uma potência de ordem de 5 W, o que significa uma corrente mínima de 100 mA.
Os dois circuitos integrados reguladores de tensão devem ser dotados de radiadores de calor.

Indicadores de telefone ocupado



R1…………………………………3.3 K ¼ W Resistor
R2…………………………………33 K ¼ W Resistor
R3…………………………………56 K ¼ W Resistor
R4…………………………………22 K ¼ W Resistor
R5…………………………………4.7 K ¼ W Resistor
Q1,Q2…………………………..2N3392 NPN Transistor
BR1………………………………1.5 Amp 250V Ponte Retificadora
LED1…………………………….LED Vermelho
LED2…………………………….LED Verde
Este circuito é bastante útil quando se tem uma extensão em casa pois ele indica que a linha está ocupado. A indicação através de Led’s o vermelho indica linha ocupada e Oe verde linha livre. Quando o telefone toca os dois Led’s piscam.


Sigilo telefônico



O aparelho descrito permite que apenas um aparelho de tantos quantos, compartilhem a mesma linha telefônica, seja usada, ficando os demais mudos, seja quando se emite ou quando se recebe uma chamada.
O aparelho telefônico que pode ser usado é o primeiro que for retirado do gancho, enquanto os outros não ouvem a conversa e nem nelas podem se intrometer, desde que cada aparelho tenha um deste dispositivos de “Sigilo”.
Nada impede que um ou outro aparelho seja deixado sem o dispositivo, caso em que ele estará fora do bloqueio.
O principio de funcionamento é simples: a linha telefônica desocupada tem 48 V. A ocupada tem menos de 12 V. Assim, o dispositivo que está em serie com telefone entra em condução somente quando a tensão da linha é alta ( acima da tensão do zener), fazendo o telefone ocupar a linha quando retirado do gancho e, em conseqüência, fazendo baixar a tensão da linha.Essa tensão agora não permite a condução dos SCRs dos outros telefones que foram retirados do gancho, ficaram isolados pelo SCRs não conducentes e por isso mudos.Equivalentes do BRY55 para tensões entre 100 V ou mais servem, e o conjunto pode ser montado num pedacinho de placa universal e instalados dentro do próprio conector do telefone.

Sinalizador telefone



Este circuito destina-se a locais muito barulhentos onde a campainha normal de um telefone não pode ser ouvida com facilidade.
Ligado à linha telefônica, este circuito aciona um relé que alimentará uma campainha ou cigarra de maior potência ou mesmo uma lâmpada, quando o telefone tocar.
Os capacitores eletrolíticos devem ter tensões de trabalho 16 V ou mais. C³ é um capacitor de 1 uF de poliéster para 200 V ou mais. O relé indicado permite o acionamento de cargas de até 200 W na rede de 110 V.
O transistor utilizado é um BC548 ou outro NPN de silício de uso geral.

Simulador de linha telefônica



Este circuito é de grande utilidade para o técnico que trabalha na reparação de aparelhos telefônicos. Temos um único transformador e poucos componentes, que fornecerão as tensão necessárias às provas com esse tipo de aparelhos ou mesmo a realização de um sistema doméstico.
O transformador tem primário de acordo com a rede local secundaria de 36 V com 500 mA. Após a retificação e filtragem temos a tensão aproximada da linha telefônica, em torno de 50 V.
Além da fonia, este circuito permite ainda o teste da campainha, bastando para isso mudar a chave S¹ para posição 2, permitindo assim a alimentação em c a do circuito. A campainha deve soar tanto no caso de aparelhos eletromecânicos como eletrônicos, mas não deve ser retirado o fone do gancho quando houver toque, para não haver dano aos componentes do telefone. O LED, monitora está posição, indicando que a sinal de toque.

Esquema para Telefone



Testador de aparelhos telefônicos

Esquema para Telefone

Este aparelho é de grande utilidade para o técnico de manutenção de aparelhos telefônicos, pois permite a verificação completa dos aparelhos, inclusive com a contagem dos pulsos produzidos, o que é de grande importância neste tipo de trabalho.
O segundo telefone usado em conjunto com este aparelho permite verificar também as condições de transmissões e recepção do aparelho em teste.
Os LEDs servem para contagem dos pulsos do teclado ou disco do aparelho em teste. Para testar o toque do aparelho basta pressionar S¹.
Os resistores são 1/8 W, e os transistores admitem equivalentes.
Observe que a fonte usa um transformador de dois secundários e que temos duas tensões de alimentação ( 12 e 24 V) obtidas a partir de circuitos integrados reguladores que devem estar montados em radiadores de calor.